terça-feira, 21 de agosto de 2012

A Itália às vésperas do fascismo e a Marcha sobre Roma

          Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia italiana teve um grande impulso, estimulada pela indústria de armamentos e a produção de aço e ferro. No entanto, após a guerra, a inflação contribuiu para eliminar um grande número de empresas pequenas e médias e aumentar o desemprego.
         Além disso, os italianos sofriam com o drama das perdas humanas durante a guerra e sentiam-se traídos pelos aliados por  não terem recebido os territórios prometidos em troca do apoio italiano aos países da Entente.
          A crise pós-guerra e o fortalecimento das organizações operárias representavam uma ameaça à monarquia italiana. O avanço das propostas socialistas e a crise social abriram espaço para a fundação dos fascio di combattimento, grupos paramilitares liderados por Mussolini.
                                                        
                                                        
             Em 1922, Mussolini e seu grupo atacavam violentamente as organizações operárias e socialistas. Os fascistas contavam com a ajuda de comerciantes, banqueiros e grandes latifundiários que aderiram ao fascismo para impedir o avanço da revolução socialista.
                                         
          Em outubro do mesmo ano, os fascistas promoveram a Marcha sobre Roma, onde exigiam a entrega do poder para  Mussolini. O rei, pressionado e com medo de uma guerra civil, convoca Mussolini ( que ficou conhecido como Duce, " o Condutor) para o cargo de primeiro-ministro.
Como chefe de governo, Mussolini acabou com os partidos de oposição, censurou a imprensa e criou uma política que vigiava e punia aqueles que eram contra o regime.
            A ditadura de Duce se manteve durante os anos de 1930 e só acabou no final da Segunda Guerra.
                                          

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