quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Filmes da Segunda Guerra Mundial

"Casablanca" - Trailer Legendado


"O grande ditador" - Filme Completo 

                                           

"Operação Valquíria"  - Trailer Legendado

   

"A Lista de Shindler" - Trailer Legendado

                                            

"O Pianista" - Trailer Legendado

                                             

"O Resgate do Soldado Ryan" - Trecho do Filme
    

"O Menino do Pijama Listrado" - Filme Completo
    

 "A vida é bela" - Trecho do filme  

      

"Escondendo Edith - Uma história real"

            O livro "Escondendo Edith" (Melhoramentos, 152 páginas, Kathy Kacer) narra a história de uma criança austríaca e judia, durante a Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família precisam sair de sua terra natal, fugindo da restrições alemãs e os perigos que elas criavam.
               Edith e sua família foram para a Bélgica, mas não conseguiram encontrar a paz . Em uma noite, que aparentava ser como qualquer outra, mudou o curso de sua vida. Três policias belgas bateram na porta e  levaram seu pai, Chaim Schwalb. Assim a mãe de Edith, Magdalena Shwalb, muda para o sul da França com seus três filhos: Therese, Edith  e Gaston. 
                    Entretanto, eles ainda não estavam seguros, a protagonista junto com seu irmão se escondem numa escola secreta para crianças judias, aberta por um casal de judeus franceses, Shatta e Bouli Simon. Tal escola é conhecida por todos os habitantes da cidade, que arriscam suas vidas para protegê-la. Enquanto isso, sua mãe e a irmã mais mais velha ficam trabalhando em uma casa nas redondezas. Será que Edith conseguirá ficar em segurança? Será que seu pai sobreviverá aos campos de concentração? Apenas lendo para descobrir.
                  "Escondendo Edith" é um livro fascinante, que narra de forma autêntica, com os olhares e medos de uma criança causados pelos horrores da guerra.     


                                               

Outros livros:
                
    Há outros livros e filmes que narram os horrores dessa guerra. Veja a baixo alguns:

  • “Europa na Guerra — 1939-1945” (Record, 599 páginas, tradução de Vitor Paolozzi), do historiador inglês Norman Davies.
  • “Stálin, os Nazistas e o Ocidente” (Larousse, 567 páginas, tradução de Luis Fragoso), de Laurence Rees.
  • “Os Três Grandes — Churchill, Roosevelt & Stálin Ganharam Uma Guerra e Começaram Outra” (Nova Fronteira, 487 páginas, tradução de Gleuber Vieira), de Jonahtan Fenby.
  • “Os Senhores da Guerra — Hitler, Stálin, Churchill e Roosevelt” (Record, 447 páginas, tradução de Vitor Paolozzi), de Simon Berthon e Joanna Potts.
  • “O Longo Inverno — A Batalha do Bulge e a História do Pelotão Mais Condecorado da Segunda Guerra Mundial” (Record, 347 páginas), de Alex Kershaw.
  • "O Menino do Pijama Listrado" (São Paulo: Companhia das Letras, 2008, 186 páginas) de John Boyne.
  • "Diário de Anne Frank" ( Record, 330 páginas, tradução de Alves Calado), de Anne Frank e Mirjan Pressler. 

O mundo depois da guerra

            Quando a guerra acabou, a Europa estava em ruínas, várias cidades como Stalingrado, Kiev, Berlim e Varsóvia foram destruídas pelos bombardeios. Cerca de 40 milhões de pessoas morreram na guerra e destruiu pontes, estradas de ferro, hospitais, escolas e monumentos de grande valor histórico  por exemplo, Monte Cassino, na Itália).
            A força demonstrada pela União Soviética favoreceu o socialismo assim como a força mostrada pelos Estados Unidos favoreceu o capitalismo. Sobre os escombros da Europa nasce um mundo que dividiu-se em socialista (países que apoiavam a União Soviética) e capitalista (países que apoiavam os Estados Unidos).

O fim do Reich

            Em pouco tempo os aliados libertaram França, Bélgica, Holanda e ocuparam o lado oeste da Alemanha. Em abril de 1945, os exércitos soviéticos entraram em Berlim. Os chefes alemães  refugiaram-se em abrigos, enquanto os soldados travavam uma luta contra as forças inimigas na tentativa de defender o coração da capital nazista.
            A luta alemã acabou sendo inútil já que no final de abril, Hitler e a companheira dele, Eva Braun, se suicidaram assim como outros líderes nazistas, a Alemanha havia sido tomada pelos inimigos e cinco dias depois rendia-se incondicionalmente.
            No Pacífico a guerra ainda estendia-se, a resistência japonesa somada a intenção americana de exibir seu poderio militar acabaram resultando numa bomba atômica lançada sobre a cidade de Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945 e posteriormente em Nagasaki no dia 9. Diante da devastação causada pelas bombas o governo japonês rendeu-se. E assim termina a Segunda Guerra Mundial.

A última fase da guerra

            Depois que os alemães foram derrotados em Stalingrado e Kursk, os soviéticos iniciaram o avanço em direção a Berlim, capital de Reich, retomando no caminho os territórios ocupados pelos nazistas no Leste Europeu.
            No oeste, a ofensiva dos britânicos e dos norte-americanos iniciou-se com a expulsão de alemães e italianos do norte da África. Essa vitória facilitou a invasão da Itália e a derrubada de Mu
            No dia 6 de junho de 1944 (Dia D), cerca de 100 mil soldados, com o apoio de 6 mil navios e 5 mil aviões,desembarcaram na costa da Normandia, abrindo uma nova frente da guerra oeste.
            Os alemães ficaram cercados, tinham de lutar contra a resistência civil e nas duas frentes: no leste as tropas soviéticas e no oeste as demais forças aliadas.

Os aliados tomam a ofensiva

            O primeiro passo da ofensiva aliada foi dado na Ásia, na Batalha de Midway, em junho de 1942. Os japoneses, decididos a controlas o Pacífico, atacaram a base norte-americana de Midway. O ataque foi desastroso para o Japão que perdeu quase 4 mil soldados, 332 aviões e seus melhores pilotos.
            Na Europa leste, depois da derrota em Moscou,os nazistas agora queriam conquistar as cidades de Stalingrado (importante centro industrial) e Leningrado (o berço do bolchevismo russo). Stalin não ficou de braços cruzados e atacou Hitler que sofreu uma derrota humilhante.
           No Pacífico, a partir de 1943, a aviação e a marinha americana retomaram aos poucos os territórios ocupados pelo Japão: Ilhas Marshall, Marianas, Carolinas, Guam, Filipinas e outras ilhas da região.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Os Estados Unidos entram na guerra

            O Japão estava em guerra com a China desde 1937. Em junho de 1941, os japoneses também ocuparam o sul da Indochina, causando uma forte reação dos Estados Unidos, que possuía muitos interesses econômicos e estratégias.  
            O governo japonês estava disposto a afastar a influência norte-americana da Asia  e tomou a decisão que levou a guerra. Em dezembro daquele ano, a marinha e a aviação japonesa atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor no Havaí. No dia seguinte o congresso dos Estados Unidos voltou a declaração de guerra contra o Japão. Em seguida a Alemanha declara guerra aos Estados Unidos.
            A entrada dos Estados Unidos na guerra acabou envolvendo muitos países,entre eles o Brasil e o México, fortalecendo o bloco dos aliados. Na Europa, Bulgária, Hungria e Romênia, aliados da Alemanha declararam guerra aos Estados Unidos, A guerra tornou-se mundial.

A Operação Barbarossa

            A invasão da União Soviética, conhecida como operação Barbarossa, tinha como objetivos principais derrotar o comunismo soviético e controlar os recursos do país, em particular o petróleo e a produção industrial.
            Os alemães avançavam rapidamente no território soviético, porém isso mudou ao final de 1941, quando os alemães chegaram às portas de Moscou e ali sofreram sua primeira grande derrota do exército vermelho além de terem sido obrigados a voltar.
            A Operação Barbarossa se estendeu e Hitler foi obrigado a travar uma disputa contra a União Soviética por um tempo mais prolongado do que esperava.

O Eixo a caminho do leste

            Mussolini havia se aliado a Alemanha e o suporte alemão impediu com que os italianos sofressem uma derrota total contra os ingleses.
            O próximo passo foi a conquista dos Bálcãs, importante fornecedor de petróleo e trigo para a Alemanha. As tropas nazistas entraram na Romênia e na Bulgária e conseguiram o apoio às forças do Eixo. Em 1941 a Alemanha ocupava Grécia e Iugoslávia assim como boa parte da Europa, Hitler agora voltava-se então para sua maior ambição: a União Soviética.
            O governo soviético mantinha-se como neutro enquanto as tropas nazistas ocupavam a Europa. Confiante no acordo de não agressão Stalin acreditava estar seguro porém  foi tomado de surpresa com o ataque alemão na madrugada de 22 de junho de 1941.

A França e a República de Vichy

            Assim como imposto aos alemães no final da Primeira Guerra Mundial, Hitler impôs aos franceses a divisão da França em duas partes: o norte, que concentrava as cidades mais industrializadas, incluindo Paris, ficava sob o domínio alemão e no sul seria instalado o governo francês, sediado na cidade de Vichy.
            Na zona administrada pela França, o general Henry Pétain assumiu o poder e implantou  um regime alinhado as ideias de Hitler. Pétain era fiel aos acordos com a Alemanha e passou a perseguir os inimigos de Hitler adotando a política antissemita do nazistas.
           Enquanto a França era ocupada pelos nazistas, o general Charles de Gaulle, no exílio, assumia a bandeira da resistência para a libertação francesa.

A conquista da Europa Ocidental

            Os combates entre os aliados e as forças do Eixo começaram, de fato, em 1940, quando os alemães partiram para a conquista da Escandinávia, no norte da Europa. A campanha da Escandinávia foi rápida e, em maio de 1940 Noruega e Dinamarca já estavam ocupadas pela Alemanha.
            Hitler iniciou a conquista da Bélgica e da Holanda com o objetivo de criar uma ofensiva aérea contra a Grã-Bretanha e abrir caminho para a conquista da França. A operação foi concluída em poucos dias e feita com intensos bombardeios dirigidos a Luftwaffe.
            Hitler dirigiu-se à França tomando-a como novo alvo, dispunha de tanques ultra pesados, lança-            -chamas, colunas blindadas e bombardeiros, a vitória alemã foi rápida e em junho hastearam a bandeira com o simbolo da suástica alemã no topo da Torre Eiffel.

                                         

A guerra em compasso de espera

            Durante os primeiro meses não houve um grande confronto, somente pequenos combates navais entre cruzadores inimigos. Quanto a Polônia, a maior parte do território ficou sobre controle alemão e a parte leste foi anexada a União Soviética.
            A ocupação nazista na Polônia foi devastadora. Em um ano cerca de 400 mil poloneses foram levados à Alemanha e mantidos em um regime de semi-escravidão. Foi na Polônia que os alemães com mais ferocidade a política da "solução final", ou seja, de extermínio aos judeus.
            Também foi na Polônia que os primeiros campos de concentração foram construídos, onde os prisioneiros, na sua maioria judeus, comunistas, ciganos e homossexuais, realizavam trabalhos forçados ou eram executados.

A invasão da Polônia: o início da guerra

            A invasão da Tchecoslováquia provocou a reação dos governos britânico e francês. Preocupados com o avanço de Hitler, os dois governos assinaram com a Polônia um acordo que lhe garantia todo o apoio possível no caso de uma invasão alemã.
            Hitler temia que a União Soviética se unisse a França e Grã-Bretanha, dificultando assim suas ambições expansionistas. Stalin, ditador soviético, acreditava que no caso de uma guerra teria ter que enfrente a Alemanha nazista e por isso preferiu aliar-se a Hitler, crendo que estaria evitando a destruição de seus pais.
            O resultado da aproximação entre Hitler e Stalin foi o Pacto Nazi-Soviético de Não Agressão, com isso Hitler e Stalin formavam uma aliança, dividiriam o território da Polônia após a conquista do mesmo e seriam aliados na possível guerra que estava prestes a começar.
            O passo seguinte de Hitler foi a invasão da Polônia que foi rapidamente conquistada na madrugada de 1º de setembro de 1939, os alemães utilizaram uma estratégia que ficou conhecida como blitzkrieg (guerra-relâmpago). Dois dias depois, Grã-Bretanha e França declararam guerra à Alemanha iniciando assim a Segunda Guerra Mundial.

Acordo de Munique: o aval para a guerra

             O governo nazista mobilizou as tropas para a fronteira com a Tchecoslováquia, com a intenção de anexar os Sudetos (região tcheca onde viviam muitos alemães). Essa ameaça contra a Tchecoslováquia, levou os governos da Alemanha, Itália, França e Grã-Bretanha a se reunirem na Conferência de Munique, em 1938. Essa Conferência determinou a anexação de cerca de 20% do território tcheco (território esse que era rico em minérios) pela Alemanha. Um ano após o acordo, Hitler apossou-se do restante do território tcheco.
            O acordo de Munique foi uma vitória para Hitler. Enquanto britânicos e franceses acreditavam que a guerra havia sido evitada, Hitler preparava a invasão da Polônia, fato que no futuro daria início à Segunda Guerra Mundial. A guerra estava cada vez mais próxima.

Expansionismo na década de 1930

           O primeiro passo da expansão territorial foi dado pelo Japão, que invadiu a Manchúria e lá colocou um governo de sua confiança. Depois ocupou a China, ao norte da Grande Muralha e chegou a Xangai.
           Em 1935, Hitler rompeu oficialmente com os acordos de paz assinados ao final da Primeira Guerra e retirou a Alemanha da Liga das Nações Unidas. Três anos depois, ocupou a Áustria, anunciando o Anschluss (anexação da Áustria à Alemanha). Logo após, Mussolini invadiu a Etiópia (África).
          Enquanto o Eixo expandia a suas fronteiras, Grã-Bretanha e França permaneciam neutros e não viam perigo na expansão de Hitler. Esse silêncio anglo-francês tinha basicamente três motivos: as lembranças recentes da Primeira Guerra; por não terem condições militares e financeiras para derrotar a Alemanha; e por acreditarem que o anticomunismo de Hitler era conveniente, já que atacava diretamente o perigo soviético, assim a ascensão do nazifascismo também foi tolerada.


Ambições de Japão e Itália

            Na Primeira Guerra, Japão e Itália integraram o grupo de países vencedores. A Itália saiu com vários ganhos territoriais, mas isso representava muito pouco para as ambições do governo fascista italiano, assim o governo de Mussolini implantou um programa de modernização do país, que tinha como objetivo preparar a Itália para a conquista de novos territórios, começando pela África.
             O Japão saiu da guerra como a maior potência militar do Extremo Oriente. No entanto, a expansão japonesa esbarrava na escassez de recursos naturais, que obrigava o país a depender das exportações estrangeiras. Assim, a anexação de territórios vizinhos parecia ser a solução para a dependência japonesa.


                           

Alemanha de Hitler

          As imposições do Tratado de Versalhes proibiram a Alemanha de fabricar tanques, aviões e submarinos, manter artilharia pesada, e teriam que restringir as tropas a apenas 100 mil homens.
          O nazismo ganhava poder dentro da Alemanha,e com isso Hitler rompeu com o Tratado de Versalhes: aumentou suas tropas de 100 mil homens para mais de 3 milhões de homens, reaparelhou o exército e fomentou a indústria bélica alemã. Essa preparação para a guerra gerou vários empregos, movimentou a vida econômica e deu a impressão de que o nazismo poderia ser a solução para a Alemanha.

                                           

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Uma "solução": O Partido Nazista

              Os problemas econômicos da Alemanha no início dos anos de 1920 acirraram os problemas sociais: desemprego, concentração de renda, empobrecimento da classe média e da classe dos trabalhadores. A jovem república alemã, conhecida como República de Weimar, enfrentava a reação da burguesia e das classes médias, que acusavam o governo de ser responsável pela derrota alemã e favorecer o movimento operário e socialista.
              A crise pós-guerra criou um terreno propício para o fortalecimento do nazismo, que subiu ao poder em 1933 com Hitler e encerrou a República de Weimar.
                  A doutrina nazista proclamava a superioridade da "raça ariana".
              Para os nazistas, as suas principais tarefas eram expandir a supremacia ariana e acabar com os principais inimigos da Alemanha: As potências que impuseram o Tratado de Versalhes ( que foi considerado algo humilhante pelos alemães) e os judeus, que eram acusados de conspirar contra os interesses alemães.                     O governo nazista culpava os judeus, os comunistas e o governo republicano e liberal de Weimar pela atual situação de crise da Alemanha.
             Empresas estavam fechando suas portas e o desemprego crescia. Diante da crise, grupos socialistas ganharam força. Do outro lado, o movimento nazista crescia com seus discursos nacionalistas e de rejeição ao Tratado de Versalhes. Para aumentar o apoio popular, os nazistas apresentavam propostas que beneficiavam os trabalhadores do campo e das cidades. Nacionalização dos trustes e participação dos trabalhadores nos lucros das empresas, anulação das dívidas dos agricultores, preços melhores.
               Em 1923, em Munique, um grupo de nazistas liderados por Hitler tentou dar um golpe de Estado, onde Hitler proclamou-se chefe de governo. O golpe foi reprimido e os rebeldes presos.
Na prisão, Hitler escreveu o Mein kampf, onde expôs as ideias racistas do nazismo, a defesa da expansão territorial alemã e a necessidade de criar um Estado totalitário para realizar as mudanças que fariam a Alemanha uma grande potência. Esse livro viria a se tornar o livro da Doutrina Nazista.
A popularidade do Partido Nazista vinha crescendo cada vez mais.Em julho de 1932, o Partido Nazista vence as eleições para o Parlamento Alemão. Mais tarde, Hitler é convidado para assumir o governo alemão.

                                                

                 Algum tempo depois, os nazistas colocaram fogo no prédio do Parlamento e colocaram a culpa do atentado nos comunistas. Esse foi apenas um pretexto para reprimir o grupo. Além do comunismo, todos os outros partidos(menos o Nazista) foram fechados e reprimidos.
                Enquanto reprimia toda a manifestação e oposição, os nazistas começaram a implantar diferentes políticas, visando o aumento de popularidade do partido. Elas se baseavam do Pangermanismo(O Estado alemão deveria convocar todos os alemães que moravam outros países e reuní-los em uma mesma nação para poder estender seu domínio sobre outros territórios) no Espaço Vital(Todos os povos considerados "inferiores" deveriam ser eliminados para que a "raça superior" pudesse viver adequadamente).
             Todas essas ideias eram uma combinação de belicismo(Tendência para guerra), nacionalismo e racismo e foram bem recebidas pela população que agora visava dominar o mundo.
                                  



A Itália às vésperas do fascismo e a Marcha sobre Roma

          Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia italiana teve um grande impulso, estimulada pela indústria de armamentos e a produção de aço e ferro. No entanto, após a guerra, a inflação contribuiu para eliminar um grande número de empresas pequenas e médias e aumentar o desemprego.
         Além disso, os italianos sofriam com o drama das perdas humanas durante a guerra e sentiam-se traídos pelos aliados por  não terem recebido os territórios prometidos em troca do apoio italiano aos países da Entente.
          A crise pós-guerra e o fortalecimento das organizações operárias representavam uma ameaça à monarquia italiana. O avanço das propostas socialistas e a crise social abriram espaço para a fundação dos fascio di combattimento, grupos paramilitares liderados por Mussolini.
                                                        
                                                        
             Em 1922, Mussolini e seu grupo atacavam violentamente as organizações operárias e socialistas. Os fascistas contavam com a ajuda de comerciantes, banqueiros e grandes latifundiários que aderiram ao fascismo para impedir o avanço da revolução socialista.
                                         
          Em outubro do mesmo ano, os fascistas promoveram a Marcha sobre Roma, onde exigiam a entrega do poder para  Mussolini. O rei, pressionado e com medo de uma guerra civil, convoca Mussolini ( que ficou conhecido como Duce, " o Condutor) para o cargo de primeiro-ministro.
Como chefe de governo, Mussolini acabou com os partidos de oposição, censurou a imprensa e criou uma política que vigiava e punia aqueles que eram contra o regime.
            A ditadura de Duce se manteve durante os anos de 1930 e só acabou no final da Segunda Guerra.
                                          

Segunda Guerra Mundial

          Os regimes autoritários:
         A crise econômica de 1929 atingiu todo o mundo capitalista e produziu uma divisão política na Europa. O liberalismo não parecia ser uma solução para a crise.
            Muitas pessoas denunciavam o capitalismo como o responsável pela crise começaram a pregar uma revolução socialista. Setores da classe média e a grande burguesia com medo de uma possível revolução, começaram a apoiar propostas autoritárias, com o objetivo de defender o capitalismo e recuperar valores nacionais.
         No início dos anos 1930, a Europa vivia um quadro de crise econômica, polarização política e ressentimentos gerados pelo desfecho da Primeira Guerra, principalmente entre a Alemanha (que saiu como a grande perdedora da guerra) e da Itália. Em muitos países, as propostas autoritárias e totalitárias venceram a revolução e o liberalismo.
         Totalitarismo e autoritarismosão regimes de governo que se caraterizam pelo abuso de autoridade no exercício do poder. Nele, a vida pessoal e as relações sociais, a imprensa, a cultura são diariamente e rigidamente controladas pelo Estado. O uso da força também era bem comum nos regimes autoritários, utilizada com pessoas que não concordavam com o regime, que eram consideradas inimigas nacionais.
    Alguns dos regimes autoritários existentes:
*Fascismo: Ocorreu na Itália. O líder foi Benito Mussolini.
 *Franquismo: Ocorreu na Espanha. O líder foi Francisco Franco.
 *Salazarismo: Ocorreu em Portugal. O líder foi Antônio de Oliveira Salazar.
*Nazismo: Ocorreu na Alemanha. O líder foi Adolf Hitler.

                                          


domingo, 19 de agosto de 2012

O mundo após a guerra


                   Além das terríveis perdas humanas e dos danos ambientais, a guerra causou grandes mudanças em todo mundo.
  •  De credores, os países europeus passaram a devedores, assumindo uma dívida de cerca de 10 bilhões de dólares com os Estados Unidos, que se tornaram, assim, a principal potência mundial, lugar ocupado até então pela Inglaterra.
  • Uma verdadeira onda de greves operárias varreu a Europa em virtude do descontentamento social.
  • O recrutamento de homens para combates permitiu também uma participação maior das mulheres no mercado de trabalho.
  • Formaram-se governos autoritários na Europa, fortemente militarizados e caracterizados por um nacionalismo extremo.
  • Com o fim dos impérios Alemão, Austro-Húngaro e Turco-Otomano, surgiram novos países na Europa: Áustria, Hungria, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Com o fim do Império Russo, formaram-se, além da Rússia soviética, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia.





Filme da Primeira Guerra Mundial:
                                   
                                  Charlie Chaplin - Carlitos nas trincheiras

                         

Conferência de Paris e o Tratado de Versalhes


   Em janeiro de 1919, realizou-se a Conferência de Paris, com o objetivo de negociar as bases dos acordos de paz. Dela participaram 32 países. Entretanto, as discussões dos tratados aconteceram sob a liderança apenas dos estadistas da Grã-Bretanha, da França e dos Estados Unidos. Os países derrotados não participaram.
          O presidente Woodrow Wilson, dos Estados Unidos, procuravam estabelecer 14 princípios para equilibrar as relações internacionais entre os países envolvidos. Propunha a formação da Sociedade ou  Liga das Nações, organismo encarregado de zelar pele paz mundial. Wilson defendia que a diplomacia internacional funcionasse de forma transparente e não mais por meio de acordos secretos. Previa, ainda, uma paz que preservasse os perdedores de ver seus territórios anexados e que os desobrigasse de pagar indenizações de guerra. "Uma paz sem anexações nem indenizações", esse era o lema os 14 pontos propostos pelo presidente Wilson. Veja abaixo quais eram esses pontos:
1) "acordos públicos, negociados publicamente", ou seja a abolição da diplomacia secreta;
2) liberdade dos mares;
3) eliminação das barriras econômicas entre as nações;
4) limitação dos armamentos nacionais "ao nível mínimo compatível com a segurança";
5) ajuste imparcial das pretensões coloniais, tendo em vista os interesses dos povos atingidos por elas;
6) evacuação da Rússia;
7) restauração da independência da Bélgica;
8) restituição da Alsácia e da Lorena à França;
9) reajustamento das fronteiras italianas, "seguindo linhas divisórias de nacionalidade claramente reconhecíveis";
10) desenvolvimento autônomo dos povos da Áustria-Hungria;
11) restauração da Romênia, da Sérvia e do Montenegro, com acesso ao mar para Sérvia;
12) desenvolvimento autônomo dos povos da Turquia, sendo os estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo "abertos permanentemente";
13) uma Polônia independente, "habitada por populações indiscutivelmente polonesas" e com acesso para o mar; e
14) uma Liga das Nações, órgão internacional que evitaria novos conflitos atuando como árbitro nas contendas entre os países.
              A Sociedade das Nações foi criada, e a conferência estabeleceu, também, que os tratados seriam negociados em separado com cada um dos países vencidos. Mas franceses e ingleses não aceitaram a proposta dos Estados Unidos de preservar os países perdedores, especialmente a Alemanha.
              Sobre a Alemanha  praticamente recaiu todo o ônus da guerra. Ela não teve escolha senão aceitar o que estava disposto no Tratado de Versalhes, assinado em junho de 1919. De acordo com o tratado, a Alemanha teria que devolver as ricas regiões mineradoras da Alsácia e Lorena para a França, pagar uma pesada indenização aos aliados e ceder seus territórios coloniais. A humilhação dos alemães alimentou o sentimento de revanche e o nacionalismo de seu povo, que levariam, vinte anos depois, a um novo conflito mundial.



1918 - Vitória dos Aliados



             O inicio de 1918 foi inaugurado pela enorme ofensiva das Potências Centrais contra a Entente, visando a impor condições a esta, antes que as tropas norte-americanas chegassem totalmente à Europa. Nesse ano, foram utilizadas todas as inovações bélicas, recomeçando a “guerra de movimento”. Entretanto, a ofensiva alemã foi paralisada pela segunda batalha do Marne. A balança de forçasse inclinou definitivamente para a Entente, que iniciou uma contra-ofensiva de grandes proporções, levando os alemães ao recuo.
            Na Europa Oriental, a Bulgária capitulou, o mesmo ocorrendo com a Turquia que, ameaçada pelas vitórias inglesas na Síria e no Iraque, decidiu depor as armas. A Hungria foi ameaçada e os italianos em Vittorio Veneto iniciaram grande ofensiva. O Império Austro-Húngaro se decompôs, pois cada nação proclamou sua independência. Só a Alemanha prosseguiu a guerra, mas a partir de novembro estouraram rebeliões da esquerda e, a 9 de novembro, a República foi proclamada.
              A 11 de novembro, os representantes do Governo Provisório alemão assinaram em Rethondes o armistício que punha fim à guerra.

sábado, 18 de agosto de 2012

Os Estados Unidos entraram na guerra

   Quando se iniciou a guerra, os Estados Unidos estavam em uma posição neutra, embora fornecessem armas e dinheiros para os países da Tríplice Entente. Entretanto, em abril de 1917, os submarinos alemães atacaram os navios norte-americanos. dando pretexto para que os Estados Unidos entrassem na guerra, ao lado da  Grã-Bretanha e a França, pois a Rússia havia saído da guerra devido à um conflito interno, a Revolução Russa.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Frente Oriental

    Enquanto a guerra prosseguia na Frente Ocidental, outro combates ocorriam na frente oriental. Ali os exércitos alemães impunham pesadas derrotadas aos russos, que, enfraquecidos, ficavam na retaguarda dos ataques inimigos. Na península Balcânica, os Impérios Centrais também tinham o controle da situação. Os planos dos italianos Centrais também tinham o controle da situação. Os planos dos italianos de abrir uma frente de combate nos Alpes, contra as forças austríacas, fracassaram.

Frente Ocidendal

    Os combates realizados em território francês belga e suíço representaram a frente acidental da guerra.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

França x Alemanha

          Como a França faz fronteira com a Alemanha, ficou mais fácil terem uma guerra, quando a Alemanha penetrou no território francês eles acabaram com sua defesa e massacraram os franceses, Quando estavam perto de Paris ninguém acreditou que os soldados iriam conseguir os deter a Alemanha, mais uma coisa incrível aconteceu, um número muito grande de civis se juntaram com os soldados e formaram um grande defesa mais a sorte era tanta que um general da Alemanha estava passando com seu carro em uma estrada longe da cidade quando soldados franceses o encontraram e o mataram, ele estava com todos os planos de invasões então os soldados correram e contaram para o general francês, com todos os planos de invasões os soldados franceses massacraram os soldados alemães.
    

Fases da guerra

           Guerra de movimento: Em 1914, a tendência principal foi dada pela ofensiva alemã na frente ocidental, com a penetração em território francês, e pelo avanço nos Balcãs, onde a presença turca foi essencial . Entretanto, em setembro a ameaça que pesava sobre Paris foi detida pela batalha do Marne, que levou à estabilização da frente ocidental. Par mar, a Alemanha foi bloqueada pelos Aliados e suas colônias ocupadas, ao mesmo tempo que os alemães iniciavam a campanha submarina, provocando enormes perdas dos Aliados. Na frente oriental, a ofensiva russa foi detida pelas vitórias alemãs nos Lagos Mazurinos e em Tannenberg.
            Guerra de trincheiras: Compreendendo os anos de 1915 e 1916, o período caraterizou-se na frente ocidental pela “guerra de trincheiras”. A Alemanha planejava, no começo da guerra, dominar a França, invadindo para isso a Bélgica. Porém, já bem próximo de Paris, os alemães encontraram a resistência das tropas francesas. A partir daí começou a guerra de trincheiras. As trincheiras consistiam em redes de valas cavadas no solo, onde os soldados tentavam se proteger dos tiros e dos bombardeios inimigos.
                O ano de 1915 foi marcado por gigantesca ofensiva alemã na frente ocidental visando eliminar a Rússia, antes de se voltar contra a França.
                Os exércitos russos começaram a se desagregar.
                Nesse mesmo ano, a Itália entrou na guerra a favor dos Aliados, em troca de promessas inglesas de participar da partilha das colônias alemãs na África, receber vantagens territoriais na Ásia Menor e uma posição dominante no Adriático: isto permitiu a abertura e nova frente. A Bulgária aderiu às Potências Centrais.
             A partir de 1916, o principal cenário da guerra foi a frente ocidental, onde se defrontavam franceses e alemães, destacando-se a batalha de Verdum, que paralisou a ofensiva germânica. Na Europa Oriental, a Entente realizou uma ofensiva que estimulou a entrada, ao lado dos Aliados, da Romênia, logo ocupada pelas Potências Centrais. 
 Soldados em trincheiras.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O começo da guerra

          No inicio dos anos de 1900 a Europa estava passando por uma fase muito complexa onde os dirigentes dos países estavam muito tensos com a situação que estava acontecendo no seu continente, era a paz armada, a paz armada foi um período em que os países rivais da Europa tinham tudo para começar uma grande guerra, mas optaram em uma "paz" porque envolvia vários fatores que poderiam desandar o crescimento econômico da Europa. Os países que  estavam mais tensos entre-si eram O Império Austro-Húngaro e a Servia devido a problemas do passado, para piorar a Situação  o arquiduque do Império  Austro-húngaro Francisco Fernando foi visitar Sarejevo uma cidade da Servia, quando fazia o passeio pela cidade em seu carro Quando um jovem chamado Gavrilo Princip sacou uma arma e atirou no arquiduque. Isso causou indignação   ao Império Auto-Húngaro, que declarou guerra a Servia.
          Com essa noticia os países da Europa começaram a se aliar e assim deu inicio a primeira guerra mundial.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Primeira Guerra Mundial

         Belle Époque:

             A Belle Époque foi o período entre 1871 e 1914, no qual a Europa estava passando por um tempo de prosperidade, em que a cultura francesa era a mais influente . No campo da arte , foi a época do estilo Art Nouveau (Arte Nova), marcado por prédios e objetos de decoração cheios de ornamentos e curvas sinuosas baseadas nas formas de plantas e animais.
                                      

            Fatores da Primeira Guerra Mundial:

             Conflitos imperialistas: A Grã-Bretanha foi perdendo a supremacia econômica  polítmundial para o rápido crescimento industrial da Alemanha, o que originou ua intensa rivalidade anglo-germânica. A França nutria um sentimento de revanche por ter perdido as ricas regiões da Alsácia e da Lorena para a Alemanha na Guerra Franco-Prussiana em 1870.
             Política das alianças: Por meio de acordos econômicos, políticos e militares dois blocos opostos foram criados: a Tríplice Aliança, formada por Alemanha, Áustria-Hingria e Itália: e a Tríplice Entente, que reunia Rússia, França e Grã-Bretanha.Esse sistema de blocos tornou-se uma bomba-relógio quando as tensões etre os países ficaram incontornáveis.
             Corrida Armamentista: Os anos anteriores à eclolsão da guerra, em 1914, receberam o nome de Paz Armada porque a indústria bélica na Europa aumentou consideravelmente os seus recursos, produzindo novas tecnologias para a guerra.